MALIGNE HYPERTHERME SYNDROME AUF DER INTENSIVSTATION
DIFFERENZIALDIAGNOSTIK UND AKUTMAßNAMEN
W. Grander Innere Medizin, Interdisziplinäre Intensivmedizin, Universitäres Lehrkrankenhaus, Landeskrankenhaus Hall in Tirol, Hall in Tirol, Österreich
MedKlin Intensivmed Notf med (2016) – FI: (2016): 0.32
RESUMO
A hipertermia maligna é uma doença que ameaça a vida causada pelo distúrbio do sistema nervoso autônomo e hipermetabolismo da musculatura periférica. Normalmente, nessa doença a temperatura central do corpo é de mais de 40 °C, que é causada principalmente por drogas psicofarmacológicas como antidepressivos, neurolépticos, mas também antibióticos, analgésicos, antiparkinsonianos e anestésicos voláteis. Os indutores de hipertermia maligna interagem com receptores pós-sinápticos (serotonina, anticolinérgicos) ou estruturas intracelulares musculares responsáveis pela utilização de cálcio (anestésicos voláteis, succinilcolina). A hipertermia maligna raramente é uma consequência do estresse mental ou exercício vigoroso e/ou calor. As síndromes hipertérmicas malignas levam a um desequilíbrio severo do sistema nervoso autônomo acompanhado de rabdomiólise, coagulopatia intravascular disseminada e, finalmente, falência de vários órgãos. Consequentemente, o gerenciamento médico é dirigido principalmente para estabilizar as funções vitais, a retirada do medicamento causador e, se possível, antagonizar substâncias tóxicas. A hipertermia como sintoma principal deve ser tratada fisicamente com os sistemas de resfriamento disponíveis